Ah, quanto mais ao povo a alma falta,
Mais a minh'alma atlântica se exalta
E entorna,
E em mim, num mar que não tem tempo ou 'spaço,
Vejo entre a cerração teu vulto baço
Que torna.
(fragmento de " A última Nau", de Fernando Pessoa)*
Me encontro envolta
também por este mar
e ondas de revolta
tentam em vão me afundar
também por este mar
e ondas de revolta
tentam em vão me afundar
Tormentas e calmarias
não irão me parar
virarão todas histórias
na memória a perdurar
não irão me parar
virarão todas histórias
na memória a perdurar
O tempo naufragado
nas areias a escoar
do tempo malfadado
que não para de passar.
nas areias a escoar
do tempo malfadado
que não para de passar.
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Pois é... semestre enlouquecedor mas...
Foi dele que saiu isso aí! ;)
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* Poema retirado do site: http://www.historia.com.pt/Mensagem/MarPortugues/ultimanau.htm
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