Fogueiras...

Vejo a fogueira arder
no vale, quase perto do mar.
Neste dia de poder,
todos alegres a dançar.


A noite escura
iluminada pelo Luar.
Na floresta a procura,
por aquele que a terra irá renovar.


Mistérios antigos,
na noite a celebrar.
Mistérios antigos,
que poucos irão evocar.

Visão dualista e multifacetada,

de cores diversas

como um caleidoscópio.

Branco!

O colorido do arco-íris

que se mistura.

A multiplicidade

que se traduz em Uma.

O Todo que não podemos conceber,

como uma mística

que se mistura à Razão . . .

Um dia você abre os olhos. . .e vê que aquilo já não te pertence mais.
Como uma roupa que deixou de servir. . .
Você pode lembrar com carinho, mas não há muito mais que possa fazer. . .
As vezes é preciso crescer, preciso esquecer. . .
Porque alguns sonhos são grandes demais, enquanto outros são pequenos. . .
E sempre é preciso seguir em frente! Enquanto o passado fica para trás. . . mais e mais. . . até se perder nas brumas. . .
E restar apenas como uma doce lembrança.

Floresta dos Sonhos

A Rainha Titânia,
onde estará?
E quem é este,
que na floresta ouço cantar?
Será Oberon,
Titânia a procurar?
Ou o intrépido Puck,
outra das suas a aprontar?


Pela floresta
me pus a caminhar.
Nesta noite linda,
em que a Lua Cheia está a brilhar.
A Rainha das Fadas
pretendo encontrar,
para com sua corte
dançar ao Luar!

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   Isso tudo . . .
   porque depois de anos eu finalmente assisti o filme "Sonho de uma Noite de Verão" (A Midsummer Night's Dream)!!!!!!!!!!!

   Pelo que andei vendo na net, é uma versão de 1999, e parece que tem uma versão mais antiga!!! Preferi nem olhar bem. . .senão ia ficar com vontade. . .hehehe
   Sonho de uma Noite de Verão é uma comédia de ninguém mais ninguém menos que Shakespeare! Já li duas versões em português, a 1ª foi uma infanto-juvenil . . . e a outra até rimadinha era! *-*
   No filme eles mudaram umas coisas meio bizarras . . . tipo, a época em que a história se passa! O que nos livros ocorre na Grécia Antiga (ou mais ou menos isso . . . hehehe) no filme ocorre no início do século XX . . . Achei que ficou meio esquisito em algumas partes por isso. Mas ainda assim não acho que tenha ficado ruim não! Eles mantiveram algumas falas bunitinhas dos livros, rimadinhas e talz . . . que apesar de eu desconfiar que eles possam ter trocado de 'bocas' . . . acho que ainda assim ficou legal! Tem algumas cenas que achei muito lindinhas tb! Outras nem tanto . . . mas tudo bem! No geral é um bom filme!^^ Ao menos pra mim foi . . .*-*

Memórias

Eu me lembro de um tempo...
de invernos em volta da fogueira,
de jogos e danças sem parar.
Em um lugar onde o rio corria na estrada
e nele podiamos nos banhar.

Eu me lembro de um tempo...
de verões quentes e dias sem fim,
em que eramos sereias sempre a nadar
e de árvores cujos frutos podiamos nos alimentar.

Eu me lembro de um tempo...
que sempre prosseguia e retornava,
em que irmãos corajosos defendiam seu mundo de intrusos.
Mas sempre voltavam para casa, confeitar o bolo que estava no forno.

Eu me lembro de um tempo...
cinzento ou ensolarado.
De uma casa q não era,
e de uma passagem que nela havia,
para a maior biblioteca que jamais existiu!
Onde estava o livro empoeirado, cujas folhas reluziam.

Eu me lembro de um tempo...
de dias ou semanas, pois o tempo não importa!
Em que eu esinava um pequeno menino a ler ou patinar.
Não importava o que, o dia passavamos a brincar...

E me lembro de tantas coisas mais!
E pergunto:
Quem nunca atravessou a Ponte para Terabítia e chegou ao País das Maravilhas?
Quem nunca voou à Segunda Estrela à Direita e chegou ao Mundo da Lua("onde tudo pode acontecer...")?

Tic-tac, tic-tac
O Tempo
que o relógio
nos faz lembrar

Tic-tac, tic-tac
O Tempo
que transcorre
sem parar

Tic-tac, tic-tac
O Tempo
do passado
tentamos rememorar

Tic-tac, tic-tac
O Tempo
do presente
estamos a trabalhar

Tic-tac, tic-tac
O Tempo
do futuro
sabemos que virá

Tic-tac, tic-tac
O Tempo
que transcorre
sem parar

Tic-tac, tic-tac
O Tempo
que o relógio
nos faz lembrar

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Escrito em Fevereiro de 2011.

"Navegações"

Ah, quanto mais ao povo a alma falta,
Mais a minh'alma atlântica se exalta
E entorna,
E em mim, num mar que não tem tempo ou 'spaço,
Vejo entre a cerração teu vulto baço
Que torna.
                  (fragmento de " A última Nau", de Fernando Pessoa)*

Me encontro envolta
também por este mar
e ondas de revolta
tentam em vão me afundar

Tormentas e calmarias
não irão me parar
virarão todas histórias
na memória a perdurar

O tempo naufragado
nas areias a escoar
do tempo malfadado
que não para de passar.

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Pois é... semestre enlouquecedor mas...

Foi dele que saiu isso aí! ;)

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* Poema retirado do site: http://www.historia.com.pt/Mensagem/MarPortugues/ultimanau.htm